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  • A morte não fecha o círculo da vida, somente renova-o...
  • Um anjo, assim como um ser humano, possui livre arbítrio... porém seu custo sempre será mais caro.
  • O amor é o oposto do ódio, mas nada impede que um gere o outro...
  • O ódio consome o ser, enlouquece e cega ao ponto de não se saber mais o que se está fazendo.
  • Cair é a consequência de se trair aos teus próprios pilares.
  • O mundo muda de acordo com o pensamento das pessoas...
  • No fundo, todos queremos ver o pôr-do-sol.
  • Um anjo pode amar?.
  • Mesmo obscurecido, não perdeis à fé em teu Criador.
  • Redenção... um árduo caminho a se seguir.
  • Ao cair o anjo pode redimir-se ou tornar-se o pior dos demônios.
  • A Estrala da Manhã nunca optou pela redenção.
  • Para os Homens, os sentimentos pesam muito em sua escolhas.
  • Os anjos não possuem sentimentos como os dos Homens.
  • A maioria somente sabe o que é vida ou morte. Anjos não possuem sentimentos, seguem ordens.
  • Porém, anjos também possuem coração.

Resumo do Conto

     Desperto em um corpo humano no mundo corrompido que ele acredita ter sido esquecido por Deus, Daniel busca por um meio de retornar à graça divina e readquirir suas asas e sua aura angelical. Após cair e perder sua memória ele caminha buscando respostas.
     Unindo-se a um grupo liderado por outro Anjo, Daniel aprende os valores mortais e acaba descobrindo os motivos do Altíssimo para colocá-los sempre à frente da raça perfeita: seus Anjos.
     Romance, Aventura, Suspense... Elementos que farão parte da nova vida de Daniel, pós-queda. Um Imortal em um corpo Mortal. A Ultima Sombra de esperança Pré-Apocalíptica.

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Ultima Sombra

Prólogo - Reconstrução de Vida

“Calor. Dor. Medo...

Os olhos se abrem e é visto aquilo que não se quer ver. O planeta Terra queimava como o Sol. Os demônios saindo por um imenso poço no centro do planeta, os animais e a vegetação morrendo na mesma medida em que os Homens de Deus eram torturados. O terror cobria essa existência com seu manto... os Anjos de Deus não eram vistos, os seus devotos não eram salvos, o fim estava próximo e não há nada o que se fazer...

Mas não poderia terminar assim. O Mundo acabando desta forma, com tanta gente indefesa, com tanta bondade espalhada no mundo, tanta beleza cultivada e criada.

Tentando mover os pés, este anjo percebe que o solo os engoliu com a lava que resfriava. Seu corpo estava alto, acima das nuvens, mas ainda assim seus pés sentiram-se incrustados na rocha vulcânica que cobria e saltava da Terra. De seus olhos correram lágrimas e suas asas se agitaram. Ao seu lado estavam milhares de milhares de anjos que nada faziam além de dar as costas e subir até o Altíssimo. Porém este anjo não poderia abandonar a Humanidade assim, deveria fazer algo. Ele podia sentir isso, como um humano sentia o calor, como os humanos sentiam a dor, como os humanos sentiam o medo.

Com toda a ira deste anjo as rochas vulcânicas que cobriam seus pés se racham e sua aura angelical se expande. Aqueles que davam as costas a Terra se voltam na direção daquele que acabara encontrando a cólera de compaixão. Seus olhos arregalados demonstravam o sofrimento do mundo em um só ser enquanto sua boca emitia um som ensurdecedor para qualquer mortal, mas que nos Jardins de Deus se espalhavam como uma bela e triste música.

Os outros “irmãos” gritavam em canto para que ele não fizesse o que estava para fazer, advertiam-no da desobediência às ordens do Altíssimo, clamavam por sua calma. Mas nada disto adiantou, nada pode segurar aquelas asas de guiar o anjo até os céus da Terra em destruição, até o fim dos dias. Este desceu em grande velocidade chegando a ultrapassar àquela que ele mesmo poderia controlar. Seu corpo iniciara em um processo de combustão, incinerando-se, deteriorando-se, acabando-se. Suas asas queimaram até não existirem mais, sua face deixara de ser tão bela quanto ao normal dos anjos e se assemelhou ao horror dos demônios, assim como sua pele que se rasgava com o calor. Usando suas ultimas forças ele estende uma das mãos até o máximo que consegue na direção da Terra, como se tentasse agarrá-la, mas isso não é o suficiente... seu corpo se desfaz.”


-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Daniel desperta de seu terrível pesadelo como se sentisse tudo aquilo que havia visto. Essa não era a primeira vez que havia sonhado com tal anjo, ele tem sido assombrado com este mesmo sonho por diversas vezes desde que encontrou-se desmemoriado e despido em uma lixeira no centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Daniel passa a mão pela testa limpando o suor de seu rosto. Olha ao redor e sorri ao lembrar que estava novamente no mundo “normal”. Ele começa a pensar em tudo o que passou desde que “despertou” naquela lixeira, de como conheceu boas pessoas que lhe deram roupas e alimento, de como conseguiu fazer com que um grupo de mendigos, com quem ele se uniu, para que trabalhassem em conjunto fazendo alguns artesanatos e ganhar algum dinheiro com isso. Daniel estava feliz em ter conseguido arrumar um emprego e se mudar da rua para um pequeno apartamento no início da rua Uruguaiana.

Levantando-se da cama após perder um bom tempo com suas novas lembranças até chegar ao ponto em que elas terminam e um grande vácuo se inicia, ele segue para o banheiro para tomar um banho. Seu corpo trajava somente uma pequena parte de seu vestuário, uma roupa íntima de tecido fino e macio, comprada no dia anterior quando recebeu seu ultimo salário. Ele olha no espelho para ver como estava assustador com aquela cara de sono e espanto. Então começa a lavar-se esfregando os olhos e buscando com a mão sua escova de dente para iniciar sua higienização.

Não demora muito para que Daniel saia de seu banheiro enrolado em uma toalha enquanto pensa em seu trabalho no dia de hoje. Ele estava animado, como todos os dias. Tão logo termina de enxugar-se, ele abre o armário procurando por uma roupa mais social, porém não exageradamente. Logo se veste, não deixando de tirar os olhos do relógio em seu braço para que não se atrase. A blusa branca social, as calças em Oxford azul-marinho, com meias brancas e sapatos pretos. Daniel caminha até o espelho, confere sua aparência e sorri. Ele busca sua carteira e chaves do apartamento. Corre até o pequeno frigobar que substituía a falta de geladeira, abre-o e pega um pequeno achocolatado. Segue até a porta e olha para trás. Sorri novamente e sai conferindo a hora. Estava adiantado em vinte minutos.


-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-


Após um dia de trabalho cansativo, Daniel se preparava para ir para casa quando seu patrão se aproxima e lhe dirige a palavra:


- Daniel, poderia trazer seus documentos à minha mesa amanhã de manhã? Novamente lhe peço isso, se não trouxer, não assino mais a sua admissão e não adianta me implorar depois!


Daniel fica reflexivo, começa a pensar em quanto tempo prorrogou a visita ao fórum onde poderia solicitar seus documentos, que ele acreditava que teria perdido quando perdeu a memória. Porém seu patrão não entende o fato de que dá mais trabalho a ele do que folga para que acerte seus pendentes e por isso, vive lhe cobrando a mesma coisa todo santo dia. Daniel responde:


- Senhor, amanhã eu estarei resolvendo este problema no fórum. Tenho trabalhado bastante e não tenho tido tempo... o fórum fecha antes de terminar meu expediente e então tenho me enrolado para fazer isso.


O patrão olha para Daniel pensativo e então diz:


- Tire a manhã de amanhã para resolver isso. Posso ser multado por não assinar a sua carteira. Depois me agradeça ficando após o horário...


Daniel sorri com o pedido do chefe, afirma com a cabeça e nada diz. Ele olha pela janela e percebe que o tempo está mudando. Algo que não lhe agrada. Após pegar todas as suas coisas, Daniel se despede de seus companheiros de trabalho e então sai do escritório pensado no que faria na manhã do dia seguinte. O caminho até casa era curto, mas se torna longo quando o céu parece desabar em água. Uma forte chuva se inicia e um grande tormento se constrói no centro. Os poucos minutos até Daniel chegar em seu apartamento são suficientes para ele perceber que a rua começa a encher. Enquanto entrava no edifício, ele percebe que seus sapatos estavam com água e seus pés tremiam de frio. O lugar estava com um dedo de água, pois era do mesmo nível da calçada lá fora. Daniel decide subir pelas escadas para não passar por algum perigo no elevador. Tão logo chega em casa, ele começa a ouvir os raios e relâmpagos. Isso tudo trazia uma angústia ao peito de Daniel, que sabia o que era viver na rua e, portanto, sentia a dor de seus amigos que agora deviam estar procurando algum abrigo.

Seu peito doía ao ponto dele ter compaixão suficiente para se arrumar, trocando a roupa do trabalho por colocando algo mais simples e urbano, para ir atrás de seus antigos amigos na intenção de dar abrigo à eles em sua casa. Daniel perde toda a sua noite procurando-os em vão, pois não os encontra em lugar algum. Mas ele presencia o poder da chuva acabar com muitos lugares da cidade e deixar algumas pessoas ilhadas. Para não deixar a noite passar em branco, ele decide ajudar aqueles que percebe que estão precisando de ajuda, presos no carro em um rio que corre por cima das ruas, retirar pessoas de casas onde a água invadiu, auxiliar as pessoas que ficaram presas em um ônibus, entre outras pequenas coisas.

Daniel vê o dia amanhecer e a chuva não cessa. Ele se entristece profundamente por todo o ocorrido. Mas o pior ainda estava por vir...

7 Comentários:

Reinan_TK disse...

Acho q agora sai um livro...
Boa sorte!!!

12 de abril de 2010 às 23:16  
Daniel Lemos disse...

HAUHahUahUAhUAHuAHHUA
Já deveria ter saído. ^.~

13 de abril de 2010 às 18:45  
Unknown disse...

lol muito foda cara!Parabens continue assim com as historias



PS:Comentei sem ler nada xD

By:Henji

13 de abril de 2010 às 18:52  
Daniel Lemos disse...

¬¬' 9dade...

13 de abril de 2010 às 19:02  
Maldito Escriba disse...

Cara vc é foda mesmo...além de copiar minha idéia do blog ainda quer copiar do livro? Sacanagem! Ainda bem que o meu é sobre dragões husahusa

14 de abril de 2010 às 20:46  
Daniel Lemos disse...

¬¬'

15 de abril de 2010 às 05:01  
Maldito Escriba disse...

Caaaalma é zueira Daniel, NÂO VIRE ANJO! XD

16 de abril de 2010 às 11:53  

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